Há quinze anos atrás eu criei meu primeiro blog. Prova do meu apego por ele é usar ainda hoje a mesma plataforma e ter, no fundo da alma, um pequeno receio de me render a outra para hospedar qualquer outro que eu crie.
Embora o primeiro blog não exista mais há anos, nunca deixei de nutrir um. A cada reformulação, ideia, nova proposta ou vontade de compartilhar o que eu sentia, lá estava em minha mente: por que não um blog? O Orkut passou, o Facebook foi deixado de lado, o Instagram foi suficiente por um tempo, mas com as novas demandas já não tem mais o mesmo sabor... Sai ano e entra ano e pra mim esse espaço ainda não foi substituído por nada que me pareça tão interessante e eficiente quanto.
Claro que na era dos vídeos de quinze segundos muita gente pode me perguntar: "quem vai ler um blog hoje em dia?". A despeito dos blogs e sites com conteúdos incríveis que temos atualmente, não se pode negar que a forma de consumirmos conteúdos na internet mudou muito nos últimos anos. Mas eu, como curiosa e leitora voraz que sou, sempre procurei nas mais diversas plataformas e redes sociais conteúdos que me contemplavam, me interessavam. No Facebook, os textos e discussões sobre temas diversos onde era possível aprender e dialogar com diversas opiniões, tendo sempre novas perspectivas. No Tumblr, com textos profundos que me tomavam vários minutos e uma escrita mais livre. No Instagram, mais no início, fotos onde podíamos nos expressar e legendas acolhedoras e também profundas. No Youtube, a oportunidade de falar sobre o que gostava e encontrar pessoas que queriam falar sobre as mesmas coisas. E assim os anos fluíam da mesma maneira que eu transitava entre essas redes, sempre buscando maneiras de me expressar. Enquanto isso, textos eram salvos ou publicados no meu blog para ninguém ver.
Claro que sempre pensamos na possibilidade de termos um público nos lendo. O objetivo do meu primeiro blog era me conectar com as pessoas. Mas esse também se tornou um lugar para me expressar livremente, sem expectativas, sem julgamentos e de maneira confortável. Ter um espaço pra desabafar sobre absolutamente tudo e poder também trazer conteúdos com os quais me identifico. O nome do meu primeiro blog era esse, na verdade: diário. E eu falava desde as músicas que mais estava ouvindo até sobre artistas que estava conhecendo na época, problemáticas adolescentes, sonhos, o que estava lendo, o que estudava e, claro, meus textos ficcionais.
Obviamente, se eu tivesse seguido com o projeto de maneira contínua, hoje talvez já tivesse feito muitas amizades através disso. Teria online conteúdo que evidenciaria minha formação e evolução pessoal até hoje. Mas, nem sempre as coisas possuem a constância que precisam. Nem sempre conseguimos silenciar os comentários depreciativos ao nosso redor. Nem sempre confiamos no nosso taco tanto assim. Nem sempre fazemos o que queremos de verdade.
Por isso hoje a maior pergunta é: quem vai ler isso tudo aqui? E eu realmente não sei responder. Talvez ninguém. Ou talvez alguém. Mas o que eu sei é que, a despeito dos avanços e mudanças, nunca vamos deixar de ler e jamais perderemos a vontade de nos expressar e conectar com alguém. Então, talvez, tudo isso dê em algo, afinal.
Embora o primeiro blog não exista mais há anos, nunca deixei de nutrir um. A cada reformulação, ideia, nova proposta ou vontade de compartilhar o que eu sentia, lá estava em minha mente: por que não um blog? O Orkut passou, o Facebook foi deixado de lado, o Instagram foi suficiente por um tempo, mas com as novas demandas já não tem mais o mesmo sabor... Sai ano e entra ano e pra mim esse espaço ainda não foi substituído por nada que me pareça tão interessante e eficiente quanto.
Claro que na era dos vídeos de quinze segundos muita gente pode me perguntar: "quem vai ler um blog hoje em dia?". A despeito dos blogs e sites com conteúdos incríveis que temos atualmente, não se pode negar que a forma de consumirmos conteúdos na internet mudou muito nos últimos anos. Mas eu, como curiosa e leitora voraz que sou, sempre procurei nas mais diversas plataformas e redes sociais conteúdos que me contemplavam, me interessavam. No Facebook, os textos e discussões sobre temas diversos onde era possível aprender e dialogar com diversas opiniões, tendo sempre novas perspectivas. No Tumblr, com textos profundos que me tomavam vários minutos e uma escrita mais livre. No Instagram, mais no início, fotos onde podíamos nos expressar e legendas acolhedoras e também profundas. No Youtube, a oportunidade de falar sobre o que gostava e encontrar pessoas que queriam falar sobre as mesmas coisas. E assim os anos fluíam da mesma maneira que eu transitava entre essas redes, sempre buscando maneiras de me expressar. Enquanto isso, textos eram salvos ou publicados no meu blog para ninguém ver.
Claro que sempre pensamos na possibilidade de termos um público nos lendo. O objetivo do meu primeiro blog era me conectar com as pessoas. Mas esse também se tornou um lugar para me expressar livremente, sem expectativas, sem julgamentos e de maneira confortável. Ter um espaço pra desabafar sobre absolutamente tudo e poder também trazer conteúdos com os quais me identifico. O nome do meu primeiro blog era esse, na verdade: diário. E eu falava desde as músicas que mais estava ouvindo até sobre artistas que estava conhecendo na época, problemáticas adolescentes, sonhos, o que estava lendo, o que estudava e, claro, meus textos ficcionais.
Obviamente, se eu tivesse seguido com o projeto de maneira contínua, hoje talvez já tivesse feito muitas amizades através disso. Teria online conteúdo que evidenciaria minha formação e evolução pessoal até hoje. Mas, nem sempre as coisas possuem a constância que precisam. Nem sempre conseguimos silenciar os comentários depreciativos ao nosso redor. Nem sempre confiamos no nosso taco tanto assim. Nem sempre fazemos o que queremos de verdade.
Por isso hoje a maior pergunta é: quem vai ler isso tudo aqui? E eu realmente não sei responder. Talvez ninguém. Ou talvez alguém. Mas o que eu sei é que, a despeito dos avanços e mudanças, nunca vamos deixar de ler e jamais perderemos a vontade de nos expressar e conectar com alguém. Então, talvez, tudo isso dê em algo, afinal.
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